A Banca de Arte é um dispositivo de suporte à produção, de contato com o público e de comercialização de objetos de arte. Sua ação é baseada nas relações de proximidade, na inteligência e no modo de fazer das manifestações populares organizadas, como diria Hélio Oiticica em seu célebre "Esquema geral da Nova Objetividade" (1967), ao indicar o vetor de desenvolvimento da arte brasileira no sentido da proposição de uma arte coletiva total que teria como estratégia a seriação, a realização de feiras experimentais, a festa, o mutirão, etc.
Na Banca de Arte, os trabalhos são apresentados pelos próprios artistas, curadores e produtores, que estarão em contato direto com o público, o valor dos trabalhos é negociado coletivamente com seus autores, com base em custos, na circulação dos artistas, entre outros fatores colocados claramente. Nosso lema: "Trabalhos de arte nem mais baratos que uma camiseta bacana, nem mais caros que uma boa geladeira!". 60% do valor de venda vai para o artista, propositor ou coletivo, 30% para remuneração dos trabalhadores da A Cooperativa e 10% para um fundo comum para custear projetos culturais coletivos.
Veja o catálogo #1 e a campanha Seja um colecionador Amador ao lado.